Projeto de Lei que institui o “Dezembro Vermelho” no Amapá deve ser votado pelos deputados estaduais nos próximos dias, no plenário Dalton Martins, da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). O PL foi protocolado na quarta-feira, 08, e aprovado a leitura no dia seguinte pelos deputados. A proposta institui dezembro como o mês de combate e de conscientização sobre o HIV/AIDS e demais infecções sexualmente transmissíveis.
De acordo com Lemos, o Dezembro Vermelho é uma campanha estadual terá foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS. Segundo o deputado, os números de pessoas infectadas
“Propomos que sejam realizadas, durante todo mês de dezembro, atividades e mobilizações como a iluminação vermelho de prédios públicos, assim como a promoção de campanhas com cartezes e outros materiais gráficos; palestras e atividades educativas aos alunos das escolas da rede estadual de ensino, e por que não, eventos para atrair a população”, relaciona o deputado.
No Amapá, o número de pessoas infectadas pelo HIV cresce a cada ano. Em 2016 dados apontam que houve um aumento de 30% de casos diagnosticados em relação a 2015. Em 2017, especialistas garantem que não será diferente. “Por isso a importância de esclarecer sobre os riscos da AIDS, crescente, principalmente, entre os jovens, heterossexuais, e em mulheres mais velhas”, diz a infectologista Liliane Silva.
A campanha estadual de conscientização do HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis tem, sobretudo, caráter de esclarecimento. A intenção é de desmitificar, por exemplo, situações que esbarram no preconceito, como por exemplo, as formas de contágio, alpém de orientar e elucidar sobre a diferença entre o vírus HIV e a AIDS, que já é o estágio final da doença provocada pelo HIV, que enfraquece o sistema de defesa da pessoa infectada.
“Há muito que ser dito e desmentido sobre isso, daí a importância de se desenvolver ao longo de dezembro esse trabalho, em especial, o de combate ao preconceito. E isso, só podemos combater com informação, com esclarecimento”, considera Paulo Lemos.